quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ensino (dressage) em Portugal


A história do cavalo em Portugal remonta aos primórdios da história, tendo acompanhado quase todos os momentos importantes do passado e despertando crescente interesse nos tempos que agora vivemos. A equitação quer como modalidade desportiva quer como actividade de lazer, tem cada vez mais adeptos. O facto de ser praticada ao ar livre, o contacto com a natureza e com o Cavalo são alguns dos factores que levam ao aumento do número de interessados pela modalidade. Entre as várias vertentes da equitação, vamos dedicar particular atenção ao Ensino ou “Dressage”. Poder-se-á dizer que a Dressage teve a sua origem há milhares de anos, quando o homem começou a utilizar o cavalo, uma vez que esta palavra deriva do verbo francês "dresser", que significa "adestrar" a arte de ensinar um cavalo a executar todos os movimentos de forma equilibrada, ligeira, obediente e cadenciada. É reconhecidamente a base de toda a equitação. No essencial, exige uma ligação perfeita entre cavalo e cavaleiro demonstrada perante um júri que aos diferentes exercícios atribui classificações conforme critérios bem definidos e de grande rigor. Numa prova de “Dressage”, o conjunto cavalo/cavaleiro evolui num terreno rectangular de 60m por 20m e executa uma série de figuras pertencentes a um programa imposto ou livre (com música): a reprise. O júri avalia a facilidade e a fluência do desenrolar da “reprise” assim como a discrição do cavaleiro quando comunica as suas ordens à montada. A precisão da execução, a submissão do cavalo, a qualidade dos andamentos, a impulsão e a posição do cavaleiro são igualmente apreciadas e uma nota de 1 a 10 é dada a cada exercício. É extraordinariamente interessante poder acompanhar as provas desta disciplina e é suficiente estar-se dotado de um apurado sentido estético, para apreciar a beleza que ressalta da evolução dos conjuntos.
Em Portugal o Ensino tinha uma prova anual que se disputava aquando do Campeonato do Cavalo de Guerra em Torres Novas. Posteriormente disputou-se na Sociedade Hípica Portuguesa durante o seu CSIO. Fernando Sommer de Andrade foi concorrente, organizador e juiz de Ensino sendo reconhecido pelo seu entusiasmo na divulgação desta modalidade. Nuno Valdemar de Oliveira mais conhecido como Mestre Nuno de Oliveira tornou-se um dos cavaleiros Portugueses de maior projecção Internacional na modalidade de Ensino. No livro "Reflexions sur l'Art Equestre" o Mestre Nuno de Oliveira sintetiza a sua visão sobre esta modalidade Equestre.
Como concorrentes em Dressage destacaram-se em Portugal nomes como os do General Reymão Nogueira e Luis Falcão Mena e Silva. O primeiro, entre 1933 e 1963, venceu diversas provas Internacionais e participou nos jogos Olímpicos de Helsínquia e Roma. O segundo, entre 1920 e 1961, com um currículo notável em provas internacionais, em que se destacou não só no ensino, com inúmeras vitorias e medalha de Bronze nos jogos Olímpicos de Londres em 1948, bem como nos obstáculos com um grande número de vitórias e medalha de Bronze nos jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Actualmente, Filipe Canelas Pinto encontra-se entre os melhores cavaleiros na modalidade de Ensino em Portugal.

Corrida de Touros à Portuguesa





Cortesias
As cortesias marcam o início da corrida de touros à portuguesa. No início da corrida todos os intervenientes (cavaleiros, forcados, bandarilheiros, novilheiros, campinos e outros intervenientes) entram na arena e cumprimentam o público, a direcção da corrida e figuras eminentes presentes na praça. Nas corridas de gala à antiga portuguesa a indumentária é de rigor e na arena desfilam coches puxados por cavalos luxuosamente aparelhados.
Lide a cavalo
Todo o decorrer da corrida de touros à portuguesa consiste na “lide” de seis touros, habitualmente. Cada um dos touros é lidado por um cavaleiro tauromáquico, que tem um determinado tempo durante o qual poderá cravar um número variável de farpas compridas (no início), curtas e de palmo (ainda mais pequenas) no dorso do animal.
Lide a pé
Os touros podem alternativamente ser “lidados” por um toureiro a pé (embora isto seja menos comum nas touradas portuguesas), que também crava as bandarilhas, um par em simultâneo, no dorso do touro. Outra faceta da lide a pé envolve o uso de uma pequena capa (a muleta) e de um estoque. Em Portugal é proibida a morte do touro na praça (com excepção da vila de Barrancos), mas noutros países a lide a pé culmina na morte, por estocada, do animal.
Pega
Após a lide do touro pelo cavaleiro tauromáquico é comum entrar em cena o bandarilheiro que efectua algumas manobras com um capote posicionando o touro para a pega. De seguida entram em cena os Forcados. Os Forcados são um grupo amador que enfrenta o touro a pé com o objectivo de conseguir imobilizar o touro unicamente à força de braços. Oito homens entram na arena, sendo o primeiro o forcado da cara, seguindo-se os chamados ajudas, primeiro e segundo ajuda (os mais determinantes) e demais forcados que também ajudam na pega, terminando no rabejador que segura no rabo do touro, procurando deter o avanço do animal e fixá-lo num determinado local para quando os seus ajudantes o largarem este não invista sobre eles. A pega é consumada quando o forcado da cara se mantenha seguro nos cornos do touro e este seja detido e imobilizado pelos seus companheiros. Nas touradas em que os touros são lidados a pé não existe pega.

Acoso y derribo


O concurso de Acoso y Derribo, é uma competição hípica em que cada equipe é composta por dois cavaleiros "Garrochista" e "Amparador" e cuja finalidade é perseguir e derrubar uma rés dentro de uma determinada zona.
Esta arte é normalmente efectuada por dois cavaleiros e enquanto o "Amparador" protege a fuga o outro "Garrochista" aponta a garrocha á ponta do rabo derrubando-o através do desequilíbrio causado.
A pontuação é obtida em função da forma de como se realiza a queda de cada uma das rezes.
Aproveitar-se-á esta faena para ferrar o gado no local onde a rés é derrubada.

Equitação de trabalho


A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre que procura preservar as diferentes tradições da equitação de cada país, nomeadamente, no uso do traje e arreios. Concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo, nesta modalidade o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada.
Criada pelos italianos, a Equitação de Trabalho deu o seu primeiro passo, a nível internacional enquanto modalidade equestre, com a realização em 1996 do primeiro campeonato europeu em Itália. Desde então, tem alcançado uma grande universalidade nos círculos do hipismo mundial.
O II Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho, em 1997, contou com a primeira participação de Portugal com os cavaleiros da Equitação Tradicional Portuguesa, além dos países fundadores (Itália com os “maremenhos”, França com os “cavaleiros camargueses”, e Espanha com a “doma vaquera”).
ESTRUTURA DA COMPETIÇÃO

Um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se geralmente por três dias, sendo constituído por diferentes etapas. A primeira consiste numa prova de ensino, na qual o cavaleiro executa determinados exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, avaliados por um júri, à semelhança do que acontece na “Dressage”.

A maneabilidade constitui a segunda etapa, onde através de uma prova de obstáculos se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro pode encontrar no quotidiano do seu trabalho no campo, e que terá que transpor, segundo critérios pré-definidos. A atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos, são factores determinantes na avaliação desta prova.

A terceira etapa avalia a velocidade num percurso idêntico ao da maneabilidade, mas em sistema de contra-relógio, o que a torna espectacular e motiva uma maior assistência por parte do público.

A prova da vaca é a última etapa, disputada exclusivamente por equipas, devendo o grupo de cavaleiros retirar um animal previamente sorteado de uma manada de bezerras e isolá-lo numa zona demarcada para o efeito, mantendo os restantes animais na zona inicial.

ESCALÕES
CAVALEIROS
Consagrados – cavaleiros com mais de 19 anos que concorrem há pelo menos um ano com a mesma montada.
Juvenis (sub-16) – cavaleiros com idade inferior a 16 anos.
Juniores (sub-20) – cavaleiros com idade inferior a 20 anos.
CAVALOS
Debutantes – para os animais que participam pelo primeiro ano neste tipo de prova.
CAVALOS E CAVALEIROS MASTERS
Cavalos de grande nível de ensino e cavaleiros com idade mínima de 20 anos.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Doma Vaquera


Doma Vaquera é um dos estilos de equitação em Espanha, outro ser Doma Clásica (clássica equitação). Doma Vaquera é um estilo de equitação que permite ao condutor para realizar tarefas diárias a cavalo em uma fazenda e trabalha bovinos cresceu fora de décadas de trabalho diário com o gado no campo aberto. Doma Vaquera é um estilo de equitação que permite ao condutor para realizar tarefas diárias um cavalo em uma fazenda e trabalha bovinos cresceu fora de décadas de trabalho diário com o gado no campo aberto. O estilo de equitação, tack, vestido e disciplina do trabalho cavalos evoluiu para o que vemos hoje. O estilo de equitação, tack, vestido e disciplina do trabalho cavalos evoluiu para o que vemos hoje. Ele ainda está sendo utilizado em fazendas de trabalho, em Doma Vaquera concorrência e, mais recentemente, Doma de Trabajo (equitação de trabalho). Ele ainda está sendo utilizado em fazendas de trabalho, em Doma Vaquera concorrência e, mais recentemente, Doma de Trabajo (equitação de trabalho).